Fotos: Arquivo Pessoal
O vendedor autônomo José Eldio da Silva Rodrigues, 70 anos, é descrito pela esposa, Yolanda Barbosa Rodrigues, 70, como um grande companheiro, que nunca deixou a família passar por nenhuma grande dificuldade. O casal teve quatro filhos: Elvio Cezar, 51, Elcio Luiz (já falecido), Karla, 46, e Vinícius, 39. Ele era um pai amoroso e um avô muito atento aos oito netos.
Nascido em Lagoa Vermelha, o idoso se mudou para Porto Alegre na juventude, para servir ao Exército. Após cumprir o serviço obrigatório, ele começou a comercializar produtos para cabelos em várias cidades do Rio Grande do Sul. Foi por causa do trabalho que ele conheceu Santa Maria e, encantado pela cidade, mudou-se com toda a família para o Coração do Rio Grande.
- Ele era meu companheiro. Decidíamos tudo juntos. Estou sentindo muita saudade dele. Meu marido sempre me dava uma luz para resolver os problemas - diz Yolanda, com quem o vendedor foi casado por 42 anos.
Conforme ela, Rodrigues não gostava de ficar parado e sempre arrumava alguma coisa para fazer. Ainda segundo Yolanda, a honestidade e a solidariedade eram as características mais marcantes do idoso, que deixou um legado de bondade e generosidade à família.
- O vô era um segundo pai para mim. Estava sempre por perto para nos aconselhar e nos apoiar em nossas decisões - diz uma das netas, a estudante Débora Aita, 21 anos.
Ainda de acordo com a família, o idoso tinha um jeito tão especial de falar que nenhum dos netos ficava chateado com os "puxões de orelha" do avô.
Quando mais novo, Rodrigues gostava de frequentar centros tradicionalistas para dançar. Atualmente, preferia ficar em casa, conversando com a mulher e assistindo programas musicais e de notícias na televisão. O idoso fazia questão de estar sempre muito bem informado e adorava futebol.
- Eu sou gremista, o vô era colorado. Mas ele sempre fez com que a gente respeitasse as preferências uns dos outros. Ele dava aula sobre futebol - recorda Débora.
Rodrigues se submeteu a uma cirurgia em 2017, para colocar um marca-passo e duas pontes de safena, mas tinha cardiomegalia (coração grande.) e precisava de um transplante. O idoso ficou internado por 10 dias no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, mas não resistiu aos problemas cardíacos e morreu em 24 de janeiro. Ele foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria.
Morreu dona de casa Hada Conrad Lemes
OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO
Funerária São Martinho
02/02
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03/02
Paulina Cabral, aos 77 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
05/02
José Julio Pires de Almeida, aos 80 anos, foi sepultado no Cemitério São José, em Itaara
09/02
Manoel dos Santos, aos 56 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
10/02
Valdir Costa, aos 64 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Terezinha Martins da Rocha, aos 69 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
11/02
Doralina de Oliveira Sfredo, aos 97 anos, foi sepultada no Cemitério Municipal do São José, em Santa Maria
As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122